Fazenda Santo Antônio

Em 1974, a família Santana mudou-se de Porto Firme-MG para Viçosa, onde empreendeu em vários ramos do setor comercial, como lojas de roupa e de material de construção. Anos depois, o grupo optou por investir na construção civil e aquisição de novas terras em cidades mais afastadas. Uma das propriedades foi comprada em Araponga, no ano de 1982, inicialmente para o plantio do café e outros cultivos.

Como todos os negócios eram familiares, envolvendo 17 irmãos, em 2000, os Santana decidiram dividir o patrimônio. Depois dos trâmites de partilha, Raimundo Dimas Santana ficou como único proprietário da Fazenda Santo Antônio, localizada no município, na região das Matas de Minas.

Até então, os cafés produzidos na fazenda eram vendidos no modelo commodity, sem tantos processos de beneficiamento. Com a divisão, Raimundo Santana decidiu investir em maquinários e infraestrutura para voltar-se à produção dos grãos especiais. Já na primeira safra, ele desfrutou dos benefícios do café de qualidade, ao conquistar o segundo lugar no Concurso de Qualidade da Illy e primeira colocação no Concurso de Minas Gerais, da Emater.

O cafeicultor renovou ainda mais as lavouras. Trouxe melhorias para a cultura do café depois das premiações e ao ver que conseguia vendê-lo por um preço melhor. Pensando na sucessão familiar, o produtor rural começou a passar os seus conhecimentos para o filho Raimundo Dimas Santana Filho, formado em administração. Em 2014, a gestão foi assumida por ele. “Nos primeiros anos, observava o trabalho na fazenda e comecei a planilhar os dados de gerenciamento do agronegócio, igual fazemos em outros setores”, conta.

Mais que dar continuidade ao trabalho do pai, Dimas Santana quis aprofundar seus conhecimentos na área agronômica, e, para isso, entrou, em 2016, no grupo Educampo do Sebrae, voltado para o desenvolvimento individual e coletivo do agronegócio. Ele também participou de duas edições da Semana do Fazendeiro, em Viçosa. “Neste evento, acompanhei todo o circuito de produção na lavoura. No Sebrae, recebo orientações para somar o gerenciamento com a coordenação da produção do café com intuito de fazer projeções da produtividade dos pés”, detalha Dimas.

Técnicas de plantio

 Toda a colheita na Fazenda Santo Antônio é feita de forma manual e semi-mecanizada, com o auxílio da derriçadeira. Depois de lavado e separado, o cereja é descascado. O café passa por secagem em terreiro de cimento e suspenso e depois é armazenado em bags. Os únicos processos que são realizados em armazém ou cooperativas são as separações em peneira 16 acima e a mesa densimétrica eletrônica.

Cada lote colhido é provado para ser unido aos outros lotes com qualidade e nuances parecidas. O responsável pela fazenda detalha que a região de Araponga já é favorecida em clima, relevo, solo e altitude para a produção de um café de qualidade. “Mas também temos que ficar atentos à aplicação das técnicas adequadas e no tempo certo, como recepa e adubação, por exemplo”.

Todo ano são feitas as análises de solo e de folhagem. A partir dos resultados, as lavouras recebem correção adequada e suficiente para nutrição dos pés.

Neste ano, serão plantadas duas novas espécies de café na propriedade, que são a Gueisha e Catucaí, além da reposição de pés de Bourbon. Ao todo, serão 7 hectares de novas lavouras.

 – Hectares plantados – cerca de 44 hectares + 7 hectares que serão plantados em 2021

– Média de produção – 1 mil sacas média/ano

– Espécies plantadas de café – 100% arábica – Catuaí Vermelho e Amarelo e a Bourbon

– Altitude da lavoura – entre 1.050 a 1.250 metros de altitude

– Funcionários – 8 funcionários de carteira assinada, além dos temporários para colheita ou em momentos pontuais

Ações de Sustentabilidade

Com foco na produção sustentável, a adubação é mineral e a pulverização de agrotóxico é apenas para controle básico. “Não temos doenças na região, por isso não é necessário o uso constante de químicos, igual ocorre no Sul de Minas e Cerrado. Aqui, usamos cinco vezes menos agrotóxicos que nestas regiões, sempre respeitando períodos de carência e com uso de EPIs nos funcionários para aplicação. Podemos afirmar que temos cafés bem mais sadios nas Matas de Minas que em outros lugares do Brasil”, informa o consultor em cafeicultura, João Marcos de Souza Lima.

A fazenda também possui Certidão de Dispensa de Licenciamento Ambiental, exigidas nas certificações. Sendo assim, todas as sete nascentes de mina são mapeadas e preservadas com distanciamento de 50 metros das lavouras. As Áreas de Preservação Permanente (APP) são mantidas intactas e abrigam boa parte destes cursos d’água. “Fiz um curso de recuperação de nascente e temos todo cuidado com a qualidade da água que usamos no café e para consumo próprio na propriedade”, relata Dimas Santana.

A administração da Fazenda Santo Antônio ainda preza por garantir todos direitos trabalhistas aos funcionários como programa de saúde e acidente de trabalho.

Canais do Produtor

 A Fazenda Santo Antônio possui marca e torrefação própria, mas ainda não produz os cafés embalados em larga escala. Interessados em adquirir o produto, só entrar em contato pelos canais abaixo:

 Instagram: @fazendasantoantoniocafes

Facebook: @fsacafesespeciais

WhatsApp: (31) 98953-9996



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Certificação

     


Premiações


  • 2020
  • 2019
  • 2018
  • 2016
  • 2002
2020
Prêmio Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso, 1° Lugar
2019
Cup of Excellence da BSCA, 8° Lugar, Nota 89 Prêmio Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso, 2° Lugar
2018
Prêmio Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso, 1° Lugar
2016
Coffee of The Year, 10° Lugar
2002
Prêmio Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso, 2° Lugar
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